A hipocrisia é o ato de fingir ter qualidades, ideias ou sentimentos que, na realidade, não se possui. A palavra deriva do latim ‘hypocrisis’ e do grego ‘hupokrisis’, ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento.
Joseph Blatter, esse mesmo, o antigo presidente da FIFA, saiu- -se agora com esta pérola capaz de fazer rebolar de riso o mais sisudo.
Disse, então, a personagem: "Deixou de haver moral desportiva, agora o futebol é negócio." O economista suíço, recorde-se para os desatentos, encontra-se suspenso de toda a atividade ligada ao desporto-rei durante seis anos por violação do código de ética da FIFA, após um pagamento em 2011, considerado ilegal, de 1,8 milhões de euros, por um alegado trabalho de consultadoria sem contrato realizado pelo antigo craque Michel Platini, nove anos antes.
"Não sou corrupto. Continuo em estado de choque", reitera Blatter, enquanto derrama lágrimas pelo "ataque ao futebol". Ponham a trabalhar o vídeo-árbitro, vão buscar o detetor de mentiras.
O homem que um dia, em Inglaterra, decidiu troçar de Cristiano Ronaldo perante uma divertida plateia, bem pode jurar com todos os dentinhos, mas será que alguém acredita.