
Paulo Morais
Sete pecados locais
Tal como diz o Papa Francisco, ‘o pecado perdoa-se, a corrupção não’.
Tal como diz o Papa Francisco, ‘o pecado perdoa-se, a corrupção não’.
Muitos deputados exercem o mandato ao serviço de grupos empresariais privados.
"A ME obtém negócios milionários, à custa das decisões públicas que a favorecem”.
Se na TAP – empresa tão escrutinada – o controlo governamental é tão fraco, é de imaginar que nas restantes empresas seja ainda pior.
É a especulação imobiliária que gera caos, causando mortes, desgraça e prejuízos de milhões.
Nos indicadores de transparência da Transparency International, ocupamos um vergonhoso 32º lugar no ranking da corrupção.
Não é de estranhar que o TC, uma vez incumbido de controlar os rendimentos e património dos políticos, tenha optado por nada fazer.
Se as queixas de Luísa Salgueiro se podem admitir, já as tentativas de linchamento público do procurador não são admissíveis.
O Chefe de Estado de Portugal veio afirmar que no Qatar não se respeitam os direitos humanos, mas que isso deve ser “esquecido”.
Desaproveitamento equivalente é a não utilização, pelos milhões devotos da Nossa Senhora, da pista de aviação de Monte Real.
“Manuel Pizarro já coleciona mais escândalos do que semanas de governação [...] está com a imagem beliscada”.
A 5 de outubro de 1910 nascia a República. O regime monárquico caía de podre, às mãos de uma corrupção insuportável.
Pacientes desesperam de madrugada à espera da abertura do seu centro de saúde. De noite e aos fins de semana não sabem onde se devem dirigir.
É mais do que óbvio que com Manuel Clemente essa credibilização já não é possível.
Em Portugal, os protagonistas dos maiores casos de corrupção são investigados, mas raramente são acusados.
Deputados deveriam usar a sua função parlamentar para legislar em benefício das populações.
Militar estava de serviço quando, por motivos ainda por apurar, morreu num grave incidente com uma arma.
Um vizinho atirou-se do primeiro andar, de uma altura de três metros e meio, e conseguiu pôr em fuga o agressor.
Sindicato considera que valor é muito elevado para uma empresa pública.
Militares de folga terão sido reconhecidos pelos agressores, que terão saído há dias da cadeia.