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Pedro Mourão

Os eternos

O que vale para uns, em democracia, não deveria valer também para todos?

Pedro Mourão 11 de Junho de 2016 às 00:30
O sistema democrático sentiu a necessidade de fixar prazos a determinados mandatos, como na política, no desporto e até nos tribunais, procurando evitar eternizações próprias de outros tempos... Pena foi que o legislador não tivesse levado mais longe essa sua preocupação democrática, de forma a abranger mesmo todos.

Outros cargos eletivos ou de indigitação deveriam ser objeto do mesmo princípio democrático da rotatividade. Os ‘eternos’ mais mediáticos entram pelos noticiários. Sempre os mesmos presidentes, secretários- -gerais e outros pululam um pouco por todo o lado, como por exemplo em associações patronais e sindicatos.

Será que ao fim de um punhado de anos esses ‘eternos’ ainda terão algo a acrescentar de novo a essas estruturas?
Alguns ‘eternos’ andam por aí há dezenas de anos, detentores de uma poção mágica que lhes assegura, sabe-se bem como, a eternização do seu sucesso eleitoral ou de indigitação!

Afinal, o que vale para uns em nome da democracia não deveria também valer para todos?

Seguramente que as instituições só teriam a lucrar com a renovação, de caras e posturas novas. É isso a diferença vantajosa de um novo governo!
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