Sahar Khodayari só queria ir à bola. Adepta do Esteghlal, um dos principais clubes de Teerão, tinha o sonho de ver ao vivo os seus ídolos, gritar por eles e celebrar os golos no estádio. O único problema era ser mulher no Irão, o único país do Mundo onde as mulheres ainda não podem ir ao futebol.
Em março, Sahar, de 30 anos, encheu-se de coragem, vestiu-se com as cores do seu clube, tapou o cabelo com uma peruca azul e tentou entrar no estádio fazendo-se passar por um homem.
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