Sim, houve eleições. E, como se temia, a abstenção voltou a cifrar-se em valores extremamente elevados, novamente superiores aos 40%, ultrapassando os números de 2015 visto que houve, desde logo, uma diminuição em absoluto do número de votos expressos.
Num ato eleitoral em que um dos fatores que ressalta dos resultados finais é a multiplicidade de novas forças políticas com representação parlamentar, dos extremos da esquerda à direita, e em que mais de 20 partidos se apresentaram a sufrágio, fica também a certeza que não é a falta de diversidade de oferta que limita a motivação para votar.
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