O vídeo-árbitro está aí para dar e durar, por muito que custe aos ‘desportistas’ sem visão periférica, ou seja, os que usam palas, das mais variadas cores. O vídeo-árbitro, sujeito, naturalmente, a imensos trambolhões nestes primeiros passos, resistirá a todos os ataques, exceto à ineficiência de quem o opera, à incapacidade de quem não antecipa e, pior, de quem não evita novos ‘apagões’, à inaptidão dos árbitros de campo – Rui Costa, em Alvalade, Nuno Almeida e um acólito, na Vila das Aves, são três exemplos – e de régie, e à falta de transparência.
Sendo a opacidade adversária da afirmação da indústria do futebol, não se entende que a Federação – a Liga do dr. Proença não conta para o Totobola – ainda não tenha esclarecido cabalmente o que originou a falta de comunicação com o árbitro do D. Aves-Benfica, que não se jogou no incinerado Centro do País, como se evita uma eventual repetição da falha, porque não atuou o sistema redundante, porque não atribuem telemóvel aos quartos árbitros para falarem com a Cidade do Futebol, se não houver outro remédio? E viria algum mal ao mundo se Nuno Almeida escrevesse – faltou a tinta? –, mesmo não sendo obrigatório, a anomalia no relatório, como fez Manuel Mota no V. Setúbal-D. Chaves, que teve de se iniciar com um minuto de atraso?
Dr. Fernando Gomes, lembre-se de Frei Tomás. Sr. presidente, seja o primeiro a defender o futebol e não passe a bola para todos os lados.