Bandidos são bandidos!... mas alguns conseguem, ainda, ser mais que outros. O que chamar às criaturas que, a coberto da noite e em verdadeira matilha, invadem as casas de pessoas idosas – aproveitando o isolamento e solidão em que se encontram – para roubarem os míseros tostões que lhes permitem sobreviver e um ou outro pertence que restou como única recordação de melhores dias e condição, sujeitando-os a momentos de terror que os acompanharão até ao fim dos tristes dias que lhes restam?...
A indignação é grande, mas de nada valerá se não for acompanhada de atos concretos. A investigação criminal, ainda que bem-sucedida, não repara os males sofridos. O que verdadeiramente importa é evitar que casos desses, dessa inusitada miséria humana, aconteçam e isso só se consegue com uma prevenção séria, visível e efetiva. Não será com uma prevenção daquelas que apenas serve para "inglês ver" e órgãos de comunicação social a acompanhar que se chega a algum lado. Prevenção essa que é sempre, diga-se em abono da verdade, a primeira e muito nobre missão das forças segurança, que alguns responsáveis (?) teimam em secundarizar, esquecendo-se de que ela é a primeira linha do combate à criminalidade. Coisas!
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