Hoje quase me apetecia dizer qualquer coisa deste género: vamos lá começar isto de novo, mas agora a ganhar. Já ficou para trás a fase da ansiedade e da expectativa. A síndrome do primeiro jogo é passado. Por isso, não pode haver hesitações ou tremedeiras.
Do jogo contra a Islândia ficou matéria para análise e certamente esse trabalho foi feito. Importa agora corrigir o que não esteve bem e houve, de facto, coisas que não estiveram bem. Especialmente na zona do meio-campo. O discurso do treinador foi apropriado. Falou de mudanças. Palavras inteligentes que tinham um propósito muito claro: agitar. Dar uma sacudidela ao grupo, mexer com o ego de cada um.
Ainda sobre as alterações, defendo que mais importante do que mudar jogadores é mudar a atitude, a dinâmica e a intensidade da equipa. E claro, precisamos também que haja mais Cristiano Ronaldo. Hoje é um dia especial para este fabuloso jogador, do qual todos nos orgulhamos de ter nascido português. Passa a ser o futebolista com mais encontros realizados pela Seleção. Seria fantástico se conseguisse adornar o feito com uma exibição à medida do que isso representa. Ele merece. Nós também.