A qualificação de Portugal para a final deste Europeu era a única prova que faltava. Fernando Santos construiu uma grande equipa. Uma máquina bem oleada que fez uma caminhada extraordinária. Foi difícil, as emoções foram muitas, mas estamos lá. E grande parte do mérito só pode ser do nosso selecionador.
Foi inteligente na análise de todos os momentos, de todos os jogos. Escondeu as fraquezas da equipa e transmitiu aos jogadores a necessidade de lutar. Mas houve também um impressionante Cristiano Ronaldo. O líder desta seleção dentro do campo. É o melhor do Mundo, mas continua a olhar à sua volta e a perceber o que está em jogo.
Uma palavra também para Bruno Alves. Só quem não o conhece, como eu conheço, pode ter ficado nervoso quando percebeu que ia ser ele o substituto de Pepe. No domingo, seja qual for o adversário que Portugal tiver pela frente, não há que ter medo de nada.
A história é outra. 2004 já lá vai e estes 23 jogadores têm uma oportunidade única para rescrever a história. E uma coisa é certa: a Seleção vai ser aquilo que já mostrou ser. Uma equipa estratégica e bem conduzida, por um homem que já provou que sabe o que está a fazer.