Um juiz de grande qualidade técnica, inteligência e habitual hombridade cometeu vários erros na noite. Não é razão para o País rasgar as vestes.
Os juízes são gente como nós. Respondem perante as leis que interpretam e aplicam. No seu estatuto natural, cada juiz é um átomo de soberania, há especiais prerrogativas que visam defender a necessária independência para o exercício das suas funções.
Ao juiz António Alberto, com a devida vénia, aconselho a leitura do epifânico livro ‘A Queda’, de Albert Camus.
E, permita-me, meritíssimo, agradecer-lhe, relatadas por quem o conhece bem, a coragem e sabedoria que tem emprestado a cada decisão sobre a vida do próximo. Não desista! Boa sorte.
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