"A expansão da NATO, embora apareça como uma solução imediata a quem se sente muitas vezes pressionado pelo conflito - e desse ponto de vista ninguém fez tanto pela NATO como Putin e como esta guerra -, na verdade, não dá mais segurança à Europa a longo prazo nem permite à Europa autonomia para os seus projetos fundamentais", considerou, à margem de um encontro com moradores do Casal do Gil, em Lisboa.
Questionada pelos jornalistas sobre a eventual adesão da Suécia e da Finlândia à NATO na sequência da invasão da Rússia pela Ucrânia, Catarina Martins defendeu que o alargamento da NATO "não é a solução" e pediu coragem para que a Europa possa "ter uma autonomia" que garanta paz, segurança e "objetivos estratégicos tão fundamentais na energia, que é também boa parte do que está em disputa nesta guerra".