Comboios de regresso ao Tua só em junho de 2019. O arranque do Sistema de Mobilidade do Tua já foi anunciado duas vezes – em 2017 e no início deste ano -, mas ainda não aconteceu. Vão ser precisos mais trabalhos na via.
A informação é avançada ao
Correio da Manhã pela Agência Regional de Desenvolvimento do Vale do Tua (ADRVT), criada como contrapartida pela construção da Barragem de Foz-Tua e que está encarregue da gestão da linha ferroviária desativada: "(...) Estão a ser contratadas empresas especializadas, sendo estimada uma duração dos trabalhos de seis meses. Seguir- -se-á a segunda fase de testes e ensaios do comboio turístico, vistoria e inspeção por parte das Entidades Competentes e a conclusão do processo de licenciamento do operador [turístico]", lê-se no comunicado.
Estes trabalhos são referentes ao trajeto Mirandela-Cachão.
Em maio deste ano, o Instituto da Mobilidade e dos Transportes emitiu relatório com "as condições necessárias para a desinterdição da linha ferroviária".
A ADRVT garante que logo foram iniciados, em conjunto com o operador, "todos os procedimentos adequados para elaboração dos respetivos projetos de execução, quer da linha ferroviária, quer da componente geológica geotécnica dos taludes". Por tudo isto, remata a agência, "o arranque da operação comercial está agora previsto para junho de 2019".
Entretanto, há mais de um ano que o comboio e o barco turísticos estão, respetivamente, na estação de Mirandela e no novo cais da Brunheda, à espera. O investimento previsto inicial era de 10 milhões de euros, financiados pela EDP. Já os custos para o operador estimam-se na ordem dos 11 milhões.
A concessão é do empresário Mário Ferreira, pela Mystic Tua.