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Correio da Manhã

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Comboio de volta ao Tua apenas em junho de 2019

Sistema de Mobilidade do Tua já foi anunciado por duas vezes, mas ainda não arrancou.
Tânia Rei 29 de Outubro de 2018 às 11:23
Comboio turístico do Tua está na estação de Mirandela à espera do arranque do Sistema de Mobilidade
Linha de comboio
Comboio turístico do Tua está na estação de Mirandela à espera do arranque do Sistema de Mobilidade
Linha de comboio
Comboio turístico do Tua está na estação de Mirandela à espera do arranque do Sistema de Mobilidade
Linha de comboio
Comboios de regresso ao Tua só em junho de 2019. O arranque do Sistema de Mobilidade do Tua já foi anunciado duas vezes – em 2017 e no início deste ano -, mas ainda não aconteceu. Vão ser precisos mais trabalhos na via.

A informação é avançada ao Correio da Manhã pela Agência Regional de Desenvolvimento do Vale do Tua (ADRVT), criada como contrapartida pela construção da Barragem de Foz-Tua e que está encarregue da gestão da linha ferroviária desativada: "(...) Estão a ser contratadas empresas especializadas, sendo estimada uma duração dos trabalhos de seis meses. Seguir- -se-á a segunda fase de testes e ensaios do comboio turístico, vistoria e inspeção por parte das Entidades Competentes e a conclusão do processo de licenciamento do operador [turístico]", lê-se no comunicado.

Estes trabalhos são referentes ao trajeto Mirandela-Cachão.

Em maio deste ano, o Instituto da Mobilidade e dos Transportes emitiu relatório com "as condições necessárias para a desinterdição da linha ferroviária".

A ADRVT garante que logo foram iniciados, em conjunto com o operador, "todos os procedimentos adequados para elaboração dos respetivos projetos de execução, quer da linha ferroviária, quer da componente geológica geotécnica dos taludes". Por tudo isto, remata a agência, "o arranque da operação comercial está agora previsto para junho de 2019".

Entretanto, há mais de um ano que o comboio e o barco turísticos estão, respetivamente, na estação de Mirandela e no novo cais da Brunheda, à espera. O investimento previsto inicial era de 10 milhões de euros, financiados pela EDP. Já os custos para o operador estimam-se na ordem dos 11 milhões.

A concessão é do empresário Mário Ferreira, pela Mystic Tua.
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