Daqui a um mês vai começar o debate instrutório relativamente à morte de Mota Jr. A instrução, pedida por João Luizo, suspeito de ter organizado o assalto que acabou na morte de David Mota e também por Catarina Sanches, que atraiu o jovem rapper para uma cilada, está marcada para dia 18 de fevereiro, cerca das 10h00 no tribunal de Sintra.
Recorde-se que Catarina Sanches garante que nada sabia sobre o homicídio do rapper Mota Jr. Aceitou apenas atrair o cantor à porta do prédio onde ele morava, em São Marcos, Sintra, mas desconhecia o que se passaria a seguir. Mais: a jovem assegura que foi ameaçada a deixar o local e que se manteve depois em silêncio por medo.
Afirma que não pode ser acusada de homicídio e pede para não ser pronunciada, no processo em que o Ministério Público acusa quatro arguidos de homicídio qualificado.
Além da jovem, outros três arguidos são acusados da morte de Mota Jr. A Polícia Judiciária diz que foi João Luizo quem organizou o assalto e que para tal chamou dois amigos: Edi Barreiros e Fábio Martins, conhecido por ‘Juvita’. A intenção inicial era assaltar o rapper, mas tudo se descontrolou. David Mota morreu na noite do rapto e o corpo foi escondido numa mata na zona de Sesimbra.