O julgamento do caso E-Toupeira volta a tribunal, esta segunda-feira, no Campos da Justiça, em Lisboa.
O caso tem como principais arguidos o antigo braço direito de Luís Filipe Vieira no Benfica, Paulo Gonçalves, e dois funcionários judiciais de Guimarães que estão acusados de passar informações sob segredo de justiça ao ex-assessor jurídico encarnado.
Ao minuto
Atualizado a 24 de jan de 2022 | 15:49
Na sessão desta segunda-feira são ouvidas testemunhas abonatórias de Paulo Gonçalves. O primeiro a ser ouvido é Mário Melo, amigo de Paulo Gonçalves e padrinho dos filhos. Mário Melo começou a ir a jogos do Benfica através de Paulo Gonçalves.
O arguido e Mário Melo foram, por várias vezes, assistir aos jogos do Benfica juntos e tomavam café todos os dias.
A segunda pessoa a ser ouvida em tribunal é José Cardoso, o jardineiro de Paulo Gonçalves entre 2013 e 2014. Este homem recebia bilhetes e convites com direito a estacionamento, ia a jogos em casa e fora, tendo mesmo chegado a receber camisolas e cachecóis.
O filho de Paulo Gonçalves, Tomás Gonçalves, também ouvido em tribunal diz que era normal as pessoas pedirem bilhetes e camisolas ao pai. Sobre o arguido José Augusto Silva, Tomás Gonçalves diz que o conheceu no dia em que o Benfica foi campeão na época 2014/15, na Luz.