Pai e filho homicidas ficam calados no tribunal de Gaia
Na origem do crime esteve um rumor de que a vítima manteria uma relação com uma mulher por quem Ilídio tinha uma paixão.
Nelson Rodrigues
17 de Dezembro de 2020 às 08:41
Ilídio Gomes, de 54 anos, e o filho, Santiago, de 19, ficaram esta quarta-feira em silêncio perante o tribunal de júri de Vila Nova de Gaia, no início do julgamento em que respondem pelo homicídio e pela profanação do cadáver de Pedro Silva Monteiro, de 35.
Na origem do crime esteve um rumor criado pela vítima, de que manteria uma relação amorosa com uma mulher por quem Ilídio, que está preso, tinha uma paixão obsessiva.
O crime ocorreu a 17 de agosto de 2019, em Serzedo. A vítima foi assassinada com nove golpes desferidos no queixo e pescoço. O corpo foi depois queimado.
“Estava todo queimado e coberto com ramos de eucalipto. Fiquei traumatizado”, disse o homem que o encontrou. Ilídio recorria a feitiços caseiros para conquistar a amada.
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