Os reclusos da cadeia de Alcoentre, no concelho da Azambuja, (em número de 120, segundo fonte oficial da Direção-Geral dos Serviços Prisionais), recusam-se desde esta terça-feira a tomar as refeições. Ainda de acordo com a mesma fonte oficial, os presos exigem a substituição de uma cozinheira da empresa externa que serve as refeições, mas "não se encontram em greve de fome".
O CM questionou a Direção-Geral dos Serviços Prisionais sobre a veracidade de informações que hoje circulam nas redes sociais, e que apontam para a revolta dos reclusos depois de terem alegadamente ingerido uma refeição confecionada num caixote do lixo. A fonte deste organismo questionada pelo CM desmente essas informações.
O nosso jornal sabe que elementos do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais (GISP) estão na prisão de Alcoentre, com o intuito de ajudar a restaurar a ordem.
Foi também impedida a transferência de reclusos de outras cadeias para esta prisão, que estava prevista para hoje.
Oficialmente, não há distúrbios nesta prisão do concelho da Azambuja, que conta com 520 reclusos atrás das grades.