De acordo com o relatório "Acesso a cuidados de saúde -- As escolhas dos cidadãos 2020", elaborado pelo professor catedrático da Faculdade de Economia na Universidade Nova de Lisboa Pedro Pita Barros, um em cada 10 inquiridos, quando se sentem doentes, optam por não contactar o sistema de saúde e, destes, 63% escolheram automedicar-se.
"Podia ser pior, se a automedicação fosse baseada no recurso à internet (...), mas é bom sabermos melhor o que é que se passa com essa automedicação e o que é que são as farmácias domésticas que as pessoas estão a usar", disse Pita Barros, sublinhando que esta é uma área "em que é preciso investir um pouco mais".