Morreu o jornalista Fernando Sobral.
Estava internado nos cuidados intensivos do hospital Curry Cabral, em Lisboa.
Fernando nasceu no Barreiro, em 1960 e foi aos 20 anos que começou o seu percurso no jornalismo. Formado em Direito, iniciou a sua actividade no suplemento DN/Jovem, do Diário de Notícias.
Foi um dos nomes fundadores da Rádio Universidade Tejo, da Academia de Lisboa, em 1986, e da antiga Rádio Sul e Sueste, estação local do Barreiro. Mais tarde integrou a antiga Correio da Manhã Rádio.
Ao longo de quase 40 anos de carreira, passou por diversos órgãos de comunicação social como o Semanário, O Independente, Se7e e Diário Económico, com foco em áreas como economia e música.
Sobral foi ainda jornalista do Jornal de Negócios e colaborador do Correio da Manhã e da Sábado.
Durante o ano passado assinou a coluna "Sociedade Recreativa" do Jornal Económico e em 2020 e 2021 foi colunista assíduo do jornal Público.
É autor de mais de uma dezena de livros, entre os quais "Os Anos Sócrates" (política), "L-Ville" e "Ela Cantava Fados" (novelas) e co-autor de "Barings, O Banqueiro de Portugal" ou "Os Mais Poderosos da Economia Portuguesa".
Na televisão participou em vários programas sobre música e literatura, como "Escrita em Dia", na SIC, e "Ler para Crer", na RTP.