Pai de Marta Louro preside a júri da bolsa do CM/CMTV para jovens jornalistas
Cofina vai evocar a memória da jornalista do CM/CMTV, que morreu aos 27 anos. Candidaturas a um estágio de 12 meses estão abertas.
Ana Maria Ribeiro
18 de Maio de 2022 às 01:30
A Marta amava e vivia o jornalismo, e a criação de uma bolsa em nome da minha filha é algo que me orgulha, a mim e à minha família”, disse esta quarta-feira ao CM o pai da jornalista Marta Louro, que morreu num acidente de viação, no dia 27 de abril, com 27 anos, quando regressava à redação no final de uma reportagem. Para homenagear a memória da repórter do CM e da CMTV, a Cofina criou uma bolsa para jovens jornalistas que se identifiquem com os princípios editoriais do grupo editorial. Pedro Louro, que é Comandante dos Bombeiros de Colares (Sintra), será o presidente honorário do júri que decidirá a quem será atribuída esta bolsa. “A Marta tinha muito para dar ao jornalismo e à família Correio da Manhã. O que espero é que esta iniciativa possa ser um incentivo para que outros jovens consigam fazer do jornalismo o bem que ele representa, o serviço que é, para todos nós, que a informação nos chegue todos os dias a casa.”
Os candidatos à Bolsa Marta Louro devem ter até 27 anos e a licenciatura completa. A avaliação terá em conta critérios de mérito académico e vai privilegiar jovens de áreas interiores do País. O estágio, de 12 meses, poderá ser feito em Lisboa ou numa das delegações da empresa. O valor da bolsa mensal será relativo à categoria profissional em que se integra o candidato, acrescido de subsídio de alimentação e transporte. Poderá ainda ser atribuído um Prémio de Excelência no final do estágio. As candidaturas deverão ser enviadas para BolsaMartaLouro@cofina.pt, com os respetivos CV e carta de motivação. Este ano, a receção de candidaturas decorrerá até ao final deste mês (no próximo ano será feita entre 1 e 30 de abril).
Ver comentários